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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Repensar 2010?

Chegamos ao fim de 2010. Não vou aqui falar do que passou nem projetar o que virá. Que em 2011 não precisemos chegar ao fim pra pensar o durante e o porvir, não é mesmo?  Agradeço aos que aqui passaram e leram uma linha que for. Fico feliz também por saber que por aqui passam pessoas que, logicamente, nem sempre concordam comigo, impossível ser diferente. Afinal, o que move isso daqui?   Abraço a todos! Feliz 2011..    

Organiza o Natal

Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.  Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-r

O Impulso Natural

O que me impulsiona? Eu não quero ser movido por combustíveis emocionais! Eu não quero ser um motor de polpa ou um motor de arranque que só sai do lugar depois de abastecido. Não vou me condicionar a fatores externos. Eu dependeria de um NÃO para tomar iniciativa? Eu dependeria de um SIM para só então ser feliz? Ser condicionado a eventos, datas, comemorações, mostra o quanto somos frágeis, debilitados, tendentes a dependentes! Quero uma motivação que venha de águas pouco habitadas, que surja na constância das ondas do mar, quando por vezes tocam as areias da praia ameaçando se mostrar, mas que recua resguardando o impulso natural, impulso original, vontade própria que emerge de águas mais profundas...